2015, o balanço possível
É usual aproveitar os últimos dias de cada ano para se fazer um balanço do que positivo ou negativo ocorreu durante a última volta do planeta à nossa estrela. No planeta onde domina o desrespeito do Homem pela casa que o criou e pela sua família, os restantes seres vivos, onde a barbárie e o sofrimento humano atingem níveis que nos deixam insensíveis perante a dor dos “outros” e onde a economia global é gerida por uma elite não eleita que se sobrepõe ao poder democrático e que se auto-defende de forma irracional desrespeitando todos os outros, incluindo quem lhe possibilita ser uma elite. Mas pessoalmente foi a falta de vontade e de esperança marcou este ano. É deixar correr o tempo, agora que o entusiasmo, a alma espantada dos jovens, me parece ter abandonado. Tantas possibilidades entusiasmantes, tantos desejos por concretizar, e pouca vontade para lutar.