Acima de tudo, o que mais importava era o que era verdadeiro
Da mesma forma em que não é possível mentir em nenhum de dezenas de milhares de passos necessários para nos levar à Lua ou a outros planetas, porque todos os passos em todas as missões têm que ser verdadeiros para ela ter êxito, não podia haver mentiras neste novo mundo que que partilháva-mos. Ambos sabíamos que a nossa felicidade dependia da nossa integridade um com o outro e que mesmo uma pequena mentira seria uma forma de separação, por insignificante que fosse. Tudo o que fazíamos juntos tornava-se mais uma maneira de fazer amor.
Ann Druyan sobre a sua relação com Carl Sagan, Cosmos - Mundos Possíveis, Ann Druyan, edição: Gradiva